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por **Myrella O'Conner** Ter Jan 27, 2015 1:23 am

Participantes: Myrella O'Conner e Saymon K. Russell
Tipo: Fechada
Dia: 26 de Janeiro de 2015
Clima: Noite quente
Horário: Por volta das nove horas da noite

por **Myrella O'Conner** Ter Jan 27, 2015 2:10 am

A Elementarista

Era uma noite calma na boate. Eu trajava um sutiã vermelho e negro com rendas negras longas que transformavam-o em uma blusa, além de uma calcinha negra também rendada. Estava terminando de fazer meu penteado e maquiagem antes de entrar no palco para me apresentar. As outras garotas estavam agitadas correndo de um lado para o outro falando sobre pessoas novas lá fora. Ignorei-as e terminei a preparação, saindo em seguida e dando um risinho, sem responder as perguntas delas sobre o motivo deles.
Ao subir no palco, foi quase instantânea a sensação de que as pessoas se silenciaram. Caminhei com graça até o centro do palco onde o pole dance me esperava. Dei as costas para a plateia e toquei o ferro, com as luzes sendo reduzidas até apagarem. Pendurei-me pela perna direita e as luzes se reacenderam. A cada noite, a devoção das pessoas parecia aumentar. A única coisa que precisava fazer era dançar e depois andar pelo salão e cumprimentar alguns clientes. O que antes fazia por prazer, atualmente era quase um tormento. Precisava muitas vezes usar meus poderes para tira-los do caminho. Fiz a dança da forma mais sensual que pude e calmamente comecei a descer do palco para cumprimentar os presentes.
Enquanto andava, reparei um novato no lugar, sentado em um canto e sorri enquanto olhava-o. Não aquele sorriso divertido, mas sim aquele de quem se interessa por alguém. O homem era bonito, forte, até atraente... Após cumprimentar as pessoas que estavam perto de mim, fui perto dele, lançando-o um olhar desses vagamente interessados.

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por **Saymon K. Russell** Ter Jan 27, 2015 7:35 pm

Assassin

Mais um contrato e mais um trabalho que pretendia que fosse feito de forma limpa. Estava em casa, pesquisando sobre o sujeito. Andrew Pearce, um traficante de armas, que praticava suas transações sempre em uma boates e cercado de seguranças. Seja como for, o contratante anonimo, me ofereceu o próximo local. Aproveitei para pesquisar sobre o mapa do estabelescimento. Algo me dizia que a transação seria feita nos fundos, o que vetava por completo qualquer ataque a distância. Odiava me expor e isso poderia muito bem ser uma armadilha... Não havia jeito, metade do dinheiro já estava em muitas das minhas contas fantasmas, o que restava era cumprir o serviço. No dia determinado peguei minha moto e dirigi até a boate. A cidade estava sempre magnífica nesses cartões postais, um show de luzes, outdoors e prédios dantescos por todos os lados. Já tinha meus planos em mente,bastava apenas que funcionassem. A tática era ser o mais discreto possível. Caminhei até o balcão, pedi uma bebida e disse para entregá-la ao sujeito assim que chegasse. Que de preferência, não citasse quem enviou, paguei um pouco mais por isso. Sentei numa mesa ao fundo, tomando uma bebida, enquanto observava o show.
A moça que apareceu no palco era muito atraente, desviava o olhar de qualquer um, de uma forma magnética que nunca pensei que fosse possível. Tentei resistir, pois tinha que ficar focado na missão, quando ela se aproximou, não teve como não encara-la de frente. Retribui o olhar, segurei em sua mão e beijei-lhe. Com aquele holofote em cima de mim e a atenção de todos, precisava agir naturalmente. Uma ideia surgiu e eu pensei em colocar em pratica.

- Por acaso faz danças particulares?

Coloquei todo meu charme na fala, ainda segurando sua mão. O sujeito estava indo para os fundos, cercado de seguranças, tinha que ser rápido e nem tinha visto se ele bebeu algo. Passei a outra mão acima da dela e acariciei-a. Um sorriso bem convincente, morava no meu rosto.

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por **Myrella O'Conner** Ter Jan 27, 2015 9:19 pm

A Elementarista

Alguma coisa cheirava imensamente mal naquela historia toda e definitivamente não era uma pessoa. Sorri, compreendendo os sinais ocultos. Correspondera ao beijo e comecei a agir naturalmente, processando rápido as informações. Normalmente, não fazia danças fora do palco, mas aquela era visivelmente uma exceção. Olhei para o atendente no balcão e concordei, indicando depois a direção do quarto que queria, com visão para os fundos. Depois sorri para o homem e mexi em meu cabelo.
- Posso abrir uma exceção para você.
Disse, ainda de mãos dadas com ele, e levei-o para as escadas, passando no balcão para pegar a chave. Disse que era estava tudo bem, apesar de acharem aquilo tudo muito estranho. Na escada, onde não podiam mais nos ouvi pela distancia e musica, olhei-o com um sorriso. Podia não ter visto quem era, porém nada ocorria naquela boate sem que eu soubesse e, de preferencia, com antecedência. Aquele era o meu território e eu era senhora absoluta dele.
- Não reparei se bebeu, porém é melhor que seja rápido.
Ergui a chave para ele e fiz-a retinir. Rotineiramente, usufrua de meu controle elemental para ouvir qualquer coisa esquisita no salão também. Ainda com o sorriso nos lábios, olhei para a frente, indo até a porta do quarto e destrancando-a.
- Seja lá o que for fazer, te darei um minuto e meio antes de entrar nesse quarto e fingir que estou fazendo uma dança para você. Se alguém quiser, tiro do caminho, mas depois é melhor que me convença do por quê disso.
Fiquei rindo baixinho antes de destrancar totalmente a porta Abri a porta e olhei-o, esperando que entrasse para cumprir minha promessa. Poderia não ter inteligencia superior, porém sabia interpretar os sinais do Submundo quando os via. Por quê o estava ajudando? Também queria ver aquele homem morto, uma vez que fora ele que vendia armas aos assassinos de meu pai.

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por **Saymon K. Russell** Ter Jan 27, 2015 9:52 pm

Assassin

Dei sorte ou talvez não fosse sorte. Na verdade o olhar dela denunciava algo e eu tinha que ficar atento para o que. Eu achei que coisas desse tipo, fossem normais, mas ela era realmente diferente. Não só no modo como se portava, os empregados do local a olhavam com quase veneração... Eu estava diante de quem? De uma espécie de princesinha do local? A filha do dono? Ou a dona? Talvez uma armadilha. De qualquer forma, segui ela até os fundos, era onde eu devia estar neste momento. O sorriso não saia dos meus lábios, enquanto seguia a garota. Pensei em apagá-la, talvez com clorofórmio, não queria machuca-la e não me pergunte por que. Quando paramos à porta, estava pronto para agir, quando ela falou aquilo. O que? Ela quer que eu conte tudo? Isto ia contra a minha política. Saquei uma pistola com silenciador e apontei para ela.

- Negócios, você saberá antes da noite terminar. Não quero te machucar então, colabore.

Era sincero, por algum motivo sentia que não conseguia ferir aquela garota, mas eu não ia deixar ela estragar meu plano, ainda não tinha falhado em nenhum contrato e não seria agora que aconteceria. Ela só poderia ser uma espiã convocada pra me matar e seja lá o que estivesse fazendo com a minha cabeça, teria que parar. Raciocinem rápido, precisava sair dali. Mirei na lâmpada e atirei. Aproveitei a escuridão para fugir do controle dela e ir atrás do meu objetivo.

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por **Myrella O'Conner** Ter Jan 27, 2015 10:16 pm

A Elementarista

Olhei para a arma com silenciador e depois indiquei as câmeras nos finais dos corredores com uma expressão sugestiva. Depois indiquei a porta de novo com uma expressão agora neutra, encostei-me no batente com o máximo de tranquilidade que poderia dada as circunstancias e fechei os olhos. Ajeitei a roupa, de modo que pudesse ter uma visão melhor meu coração para que pudesse atirar com melhor precisão.
- Espero que saiba de verdade. Não irei te atrapalhar e não terá motivos para puxar o gatilho, agora vá. Não deve ter muito tempo.
Ouvi passos na escada e olhei, mexendo a mão de forma a agitar o ar. Sorri para ele e, deixando as mãos afastadas levemente do corpo para que pudesse vê-las, me inclinei na escada, sorrindo e concentrando minhas habilidades de hipnose na dançarina e cliente que subiam. Rose era do tipo que além da dança prestava serviços sexuais, já havia até abordado algumas crianças anteriormente. Quando os olhares focaram-se em mim e sorri de forma encantadora.
- Rose, por quê vocês dois não pegam uma bebida para mim e meu adorável cliente? Vocês podem esperar um pouquinho para traze-las... Ele prefere assistir bebendo. A melhor bebida da casa, por minha conta.
Pisquei e me inclinei um pouco mais para frente, fazendo meus seios moverem-se com o movimento e projetando-se para o campo de visão do homem e depois me endireitei, voltando para perto do homem. Olhando-o nos olhos e depois olhei para a janela, com um ar pesaroso.
- Queria ser eu a atirar, porém não creio que vá ter este gostinho. Acho melhor ficar trancada no banheiro, onde não serei vista.
Após isto, entrei e me dirigi ao banheiro, erguendo as mãos para que as visse. Tirei a chave de dentro do banheiro e coloquei-a para fora, entrando em seguida. Ali não havia janelas para que visse o que ocorria lá fora e não possuía sentidos aguçados, porém havia uma coisa que eu possuía e seria muito bem usada. O homem precisaria abrir a janela e como não ouviria o disparo, iria manipular o ar para que carregasse o baque surdo da queda e os gritos dos homens para cima e fossem abafados, entrando para o banheiro para que soubesse quando acabasse.

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por **Saymon K. Russell** Ter Jan 27, 2015 10:51 pm

Assassin

Quem era aquela garota? Essa pergunta me atormentou o tempo inteiro no caminho. Verifiquei e ela realmente não estava armada ou com escuta. Peguei minha roupa numa mala que havia escondido antes, precisava cuidar dos registros daquelas câmeras depois e algo me dizia que ela seria a resposta. Depois que me armei e me vesti, estava pronto. Tratei de deixar as próximas câmeras fora de combate e as pessoas no caminho foram apagadas. As inocentes, deixei desacordado. Depois de desbravar um pouco aquele lugar, achei o local da reunião. Aquilo ali, era maior do que eu pensava e eles estavam no subsolo. Haviam vários guardas armados até os dentes. Mesmo que derruba-se alguns, os outros poderiam me ver e chamar reforço. Tentei ser o mais silencioso possível, derrubando os mais afastados do centro. Procurei a caixa de força, o que não foi uma situação nada fácil, me fazendo usar toda a minha perícia pra isso. Coloquei um explosivo de pouca potencia dentro da caixa e fechei. Esgueirei-me pelo único tubo de ventilação que descia até o subsolo. Na brecha, ouvi o que eles estavam dizendo. Pearce estava no meio do salão, mostrando as armas para o comprador. Alvo localizado, estava na hora de neutralizar. Com minha câmera de visão noturna, coloquei na cabeça e ajeitei as espadas nas costas. Quando eles iam trocar o dinheiro, atirei o detonador. Chutei a portinha que tampava a tubulação e pulei. Saltei na frente de Pearce e cortei sua garganta. Os capangas estavam assustados, atirando para todos os lados, acabavam matando a si mesmo no processo, tirei os que estavam na frente da porta e tomei dois tiros no processo. Saí do subsolo correndo, as luzes de emergência poderiam ser ativadas a qualquer momento. Aproveitei a bagunça na parte principal do prédio, troquei minha roupa, entrei na cozinha e joguei minha mala na saída do lixo. Voltei tranquilamente para o lugar em que a garota estava. Eles sem dúvidas iriam procurar ecom todas as pessoas que estavam ali.

- Tá bom, você têm que me mostrar para onde vão os registros de segurança e no caminho me explique como fez aquilo.

Disse puxando o braço dela, não tínhamos muito tempo.

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por **Myrella O'Conner** Ter Jan 27, 2015 11:03 pm

A Elementarista

Estava exausta quando ele chegou. Controlar o ar para simular super audição não era algo fácil, sabe? Arfando, fui andando com passos descompassados e coração a mim por hora, respirando e tentando recuperar-me daquilo para explicar-lhe o que havia feito. Olhei-o por algum tempo e depois olhei para frente, ajeitando as roupas como se tivéssemos feito alguma coisa.
- Raramente tem alguém na sala de segurança, geralmente uma pessoa só e quase adormecido. Posso coloca-lo para dormir. Sei que você não confia em mim e vai confiar menos quando te responder. Quer mesmo saber?
Ser fuzilada com os olhos pelo homem com minha resposta malcriada. Revirei os olhos e olhei para o chão, balançando a cabeça. Não revelaria para ele que era uma espiã, apenas contaria que era uma mutante com hipnose e com controle elemental, apenas isto. Mordi meu lábio inferior planejando tudo em minha mente e comecei a falar com tranquilidade.
- Hipnose e lá em baixo um pouco de manipulação de ar para que os sons não alertassem ninguém. Sou uma mutante que controla os elementos e também hipnotiza pessoas.
Não menti, certo? Apenas omiti meu oficio extra-curricular. Aquilo era o suficiente para deixar humanos normais desconfiados, o que explicaria a fala anterior e, do mesmo modo que não confiava em mim, tinha minhas duvidas se deveria confiar nele. Eu havia auxiliado um desconhecido a cometer um assassinato e agora levava-o para apagar os registros. Era melhor que isso tudo fosse repensado.

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por **Saymon K. Russell** Ter Jan 27, 2015 11:26 pm

Assassin

Graças a um descuido estava naquela situação, droga de câmeras, tinha que ter desativado a energia antes e ter invadido sem mostrar o rosto, agora precisava arrumar aquela bagunça. Ainda por cima estava envolvendo mais alguém e não gostava disso. Quem era ela e o que fazia, precisava saber rápido. Sinalizei com a cabeça que havia entendido. Sem muitos detalhes na sala de segurança, ótimo. Podia aniquilar um capanga sem problemas. O que ela tinha a esconder? Ganhou um olhar mal encarado fácil. Não estava com joguinhos. Eu descobriria de qualquer forma, mas não agora. Aceitei a resposta que dela, pelo menos fazia sentido, agora sabia do que era capaz. A identidade dela, ainda estava escondida, de certa forma não respondeu o que eu queria, tudo bem por enquanto. Aproveitamos a confusa de pessoas para passar despercebidos. Pelos passos silenciosos dela, acreditava que não era a primeira vez que fazia aquilo. Abri a porta da sala e deixei que ela entrasse. Fiquei de canto, perto da porta com a arma na mão. Se ela tentasse algo os dois morreriam, rápido e sem testemunhas. Estavam na minha mira.

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por **Myrella O'Conner** Ter Jan 27, 2015 11:40 pm

A Elementarista

Me aproximei do segurança que ficava ali, que me olhou surpreso, e sorri educadamente para ele. Este começou a se levantar para falar comigo e me aproximei, ficando mais próxima dele do que uma pessoa normalmente ficaria, tocando sua nuca com uma das mãos e aproximando meus lábios dos dele. Dei-lhe um selinho, silenciando-o.
- Olhe nos meus olhos, Charles. Isso, bom menino. Você vai esquecer de qualquer coisa que viu até agora e também que vim aqui lhe ver, vai sentar ai e quando acordar achará que dormiu no trabalho. Quem sabe lhe recompense depois.
Com isto, encerrei a hipnose sugando o ar de perto dele e girei a cadeira fazendo-o cair inconsciente nela antes de saltar para o computador e começar a mexer nos comandos para apagar todas as gravações até tornar impossível recupera-las, além de baixar alguns vírus para o computador que queimariam o HD em poucos minutos. Aproveitando que já estava ali, garanti que as câmeras estivessem totalmente desligadas e que não se ligariam quando a energia fosse restabelecida. Após terminar o trabalho as pressas e sob a pressão de uma arma, virei-me e me dirigi a porta, olhando para aquele homem com um ar indiferente, frio até.
- Desativei as câmeras, sumi com os registros e infestei o hd de vírus de tal forma que teremos sorte se aquilo não explodir. Satisfeito?
E assim que me liberar planejo enviar um sms para minha mãe informando que Andrew estava morto.

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por **Saymon K. Russell** Ter Jan 27, 2015 11:54 pm

Assassin

Vi ela agir com uma eficiência e calma incomum. O que era aquilo? Ela era uma espiã, no minimo ou uma mercenária igual a mim. Se ela havia me ajudado tanto, talvez tudo estivesse nos planos dela o tempo todo. Eu não usei ninguém, havia sido usado. Guardei a arma, quando ela saiu. Eu queria saber quem era ela, urgente.

- Creio que estamos um preso no segredo do outro, se você me denunciar, eu te encontrarei, acredite.

Olhei nos olhos dela. Me atraia tanto de uma forma magnética, no entanto, eu sabia que em parte por causa do poder. Coloquei a mão nos bolsos e comecei a descer a escada para ir embora. Assim que estivesse lá fora, pegaria minha moto, minhas coisas no lixo e sumiria. Precisava ter informações precisas, não era de cunho ne nenhum profissional neste ramo, deixar pontas soltas.

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por **Myrella O'Conner** Qua Jan 28, 2015 12:07 am

A Elementarista

Revirei os olhos e mostrei as mãos. Não me importava de verdade com aquilo, poderia apagar os indícios que ele plantasse, encontrar álibi e o que mais precisasse em um piscar de olhos. Não importava quantos tivessem me visto subir com ele, uma quantidade ainda iria me ver lá em baixo andando no salão. Acompanhei-o até a porta e fiquei encostada no batente observando-o com calma.
- Myrella O'Conner.
Tendo dito isto, entrei para a boate e fui ver o que poderia fazer lá dentro para ver o que poderia ser feito para resolver qualquer problema que pudesse surgir. A policia, alias, já deveria estar chegando ali. Com calma, sentei-me no palco e fiquei fingindo estar assustada com o que havia ocorrido ali. Quando a policia chegasse, precisaria dizer que estive no quarto com o homem e que havíamos estados juntos até aquele momento. Como estava meio descabelada e suada, poderia até dizer que aquela confusão havia estragado minha oportunidade de conseguir um dinheiro extra.

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por **Saymon K. Russell** Qua Jan 28, 2015 12:40 am

Assassin

Deixei-a me conduzir até o lado de fora, subi na minha moto sem dizer nada e olhei fixo para frente. Era péssimo com despedidas. Me disse seu nome, um nome bonito, que eu teria que pesquisar com cuidado. Sorri discretamente, coloquei o capacete e liguei a moto.

- Bom saber.

Acerelei, saindo da porta e indo até os fundos do lugar. Peguei minha maleta e sai dali logo. A policia não demoraria a chegar. No meio do caminho, vi carros da policia indo na direção do prédio. Para não seguido, dei algumas voltas, até parei em uma lanchonete. Quando vi que ninguem me seguia, rumei ao apartamento. Ficava num bairro, bem discreto, de difícil acesso. Era difícil chegar, mas fácil de sair. Abri a porta do saguão, driblando as pessoas, entrei no elevador e não demorei a chegar me casa. Assim que cheguei, tomei um banho e voltei do chuveiro de toalha. Liguei o notebook e vi a minha conta com o dinheiro todo. Mais uma missão cumprida.

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por **Myrella O'Conner** Qua Jan 28, 2015 12:51 am

A Elementarista

Mal a policia chegara e já estava quase toda a imprensa ali. Muitas pessoas falaram antes de mim e sorri frustrada quando chegou minha vez. Fingia estar tão frustada quanto meu treinamento e meu poder permitiam que agisse, respondendo as perguntas. Depois me troquei e sai, fazendo a atuação agora diante das câmeras. Chorava, desviava o olhar, fitava o chão, secava o rosto e depois olhava para a repórter, soluçando e tentando contar sem interrupções o que ocorrera.
- Não sei, eu não sei. Estava lá em cima com um cliente antigo meu e pediu uma dança particular... Acabamos fazendo algo mais intimo, mas ai tudo aconteceu. Ouvimos gritos, confusão... E então o peso do que aconteceu caiu sobre nós. Pierce vinha aqui com frequência, conheço a garota que o atendia... Estava tão abatida... Coitada.
Era este o código entre os que trabalhavam juntos. Nós mentíamos, enganávamos e protegíamos aqueles que estavam conosco. Esperava que ele estivesse visto aquilo.

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por **Saymon K. Russell** Qua Jan 28, 2015 1:05 am

Assassin

Liguei a TV de bobeira, enquanto buscava uma roupa no quarto. Ouvi a repórter, interromper a programação para dar um pronunciamento. Todos pareciam agitados e eu ouviu o nome "Andrew Perce", deixei a roupa que estava na mão, ensina da cama e sentei. Ninguém parecia ter visto nada, as testemunhas estavam todas confusas e a segurança disse que houve uma "falha técnica". Ri nessa parte. Uma grande falha técnica. Foi quando a garota, digo, Myrella, apareceu. Se não tivesse provocado o que aconteceu, tivesse visto exatamente tudo que aconteceu, poderia dizer que tudo que ela disse era verdade. Peguei o notebook e comecei a pesquisar sobre ela. Universitária e dançarina. Os registros diziam isso, mas sabia que não era tudo. Liguei para alguns amigos bem relacionados e sem demora descobri. Agente secreta. Então era isso. Não poderia ser diferente. Receberia uma visita minha em breve.

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por **Myrella O'Conner** Qua Jan 28, 2015 1:18 am

A Elementarista

Após dizer tudo o que pude aos responsáveis, fui liberada para ir para casa. Longas conversas com minha mãe e relatos aos meus superiores na Irlanda, porém nada mais além disto ocorreu. Não sabia quem aquele homem era, porém estava certa que nos veríamos novamente e talvez sem a mesma camaradagem de nos ajudarmos mutualmente. Deitada na cama após um longo banho, suspirei e conferi o celular e email. A boate não voltaria a abrir naquela semana para investigações e também estaríamos em um suposto luto. Agora era esperar que o destino fizesse sua parte.

FINALIZADO

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